De acordo com dados do Instituto Trata Brasil, a capital acreana está entre as 10 piores cidades no ranking de saneamento básico de 2018. Rio Branco aparece em 90º lugar no ranking dos 100 maiores municípios do país.
Esta pesquisa nos traz dados muito desanimadores. Apenas 23,9% da população de Rio Branco recebe atendimento urbano de esgoto. Infelizmente, o que mais vemos nos bairros da capital do Acre são esgotos a céu aberto ou despejando direto nos rios.
O saneamento básico deve estar no topo das prioridades de todo gestor público, já que investimentos nessa área são fundamentais para garantir o desenvolvimento da população. Os maiores impactos são na saúde pública, pois várias doenças têm origem na água, ou são por agentes vinculados na água, e isso tem um enorme custo para a sociedade. Se colocarmos, na ponta do lápis, todo prejuízo que a sociedade tem com a falta de saneamento, a gente chega a conclusão de que é muito mais viável investir em saneamento.
Por isso, a aprovação do Marco Legal do Saneamento, no final do mês de junho, é uma vitória para quem mais precisa e sofre diariamente com um problema que deveria ter ficado no século passado.
Com um atraso de décadas, vamos começar a caminhar rumo à universalização do saneamento básico.