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É possível tornar Rio Branco uma cidade inteligente?

Você já pensou em Rio Branco se tornar uma cidade inteligente, com internet gratuita em praças públicas; com câmeras inteligentes – que além de melhorar a gestão de problemas urbanos, como áreas de alagamento e congestionamento, também podem enviar alertas para policiais em tempo real?
Eu digo a vocês que é possível. Basta ter gestão e planejamento. Várias cidades do Brasil já possuem essa realidade, que vão desde a inclusão social e digital, passando por internet das coisas, fontes de financiamentos, economia criativa, e até comunicação e relacionamento com o cidadão. 
Em 2010, o então Governador do Acre, Binho Marques, lançou o projeto “Floresta Digital”, cujo objetivo era tornar o estado o primeiro do Brasil totalmente coberto com internet livre e gratuita. Quem mora por aqui já sabe que a proposta não deu certo.
Sabemos que além de criar infraestrutura para democratizar o acesso à comunicação por meio das novas tecnologias, é necessário também dialogar com a sociedade para que a gestão entenda suas reais necessidades e crie formas de inclusão social efetivas.
Temos que nos atentar que cada cidade tem suas particularidades e não podemos fazer um “copia e cola” em projetos para aplicarmos na nossa região. Não há como criar uma fórmula que funcione para todas as cidades inteligentes.
Por isso, precisamos levar em consideração as peculiaridades de Rio Branco e utilizarmos as tecnologias de informação e comunicação para melhorar a gestão dos serviços públicos e simplificar a vida dos cidadãos.

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Calçadas: o direito de ir e vir

O direito de ir e vir começa na porta da nossa casa, na calçada. Por isso, os passeios públicos da nossa cidade têm a obrigação de cumprir o seu papel: possibilitar que qualquer cidadão possa transitar com facilidade e segurança.
São pessoas com deficiência, idosos, obesos, mães com carrinhos de bebê, e até mulheres de salto alto, que precisam caminhar pelas cidades sem nenhuma dificuldade, sem ter de transpor nenhum obstáculo. Contribuir para uma cidade mais democrática, que respeita a diversidade humana, é o nosso papel como cidadão.
É responsabilidade das prefeituras em zelar pela gestão da conservação e construção das calçadas. E deve seguir a mesma lógica da obrigação dos municípios quanto aos postes de iluminação: a “entrega” do serviço no domicílio não gera para o morador a responsabilidade pela sua conservação. Qualquer dano neste ou outro mobiliário urbano, bem como a pavimentação ou a calçada, é exclusivamente de responsabilidade da Prefeitura.
Dá pra fazer mais. Dá pra fazer diferente. Os cidadãos podem e têm o direito de ir e vir com liberdade e segurança.