A pandemia do coronavírus nos mostrou o quanto somos frágeis e o quanto é importante uma gestão baseada em planejamento para que os objetivos sejam alcançados.
Após quase um ano do primeiro caso confirmado de Covid-19 no Acre, não temos conhecimento de um planejamento de ações de combate ao coronavírus, tampouco de um plano de imunização da população.
Na última segunda-feira, 1º, fomos surpreendidos com o decreto governamental que levou o Acre para a faixa vermelha, fechando as portas dos serviços “não essenciais”, incluindo comércio e as escolas. Há medidas mais interessantes a ser implementadas, como auxílio emergencial e desoneração para empresários, autônomos e famílias de baixa renda.
Desde que foi divulgado o referido decreto, eu tenho recebido inúmeras mensagens e ligações das pessoas lamentando. São pais desesperados porque – de repente – os filhos não podem ir às aulas presenciais. Sãos homens e mulheres que precisam trabalhar para sustentar suas famílias. São empresários que, da noite para o dia, não sabem o que fazer com os funcionários e com as contas que não entram em quarentena.
As igrejas também tiveram suas portas fechadas, mas os líderes religiosos se posicionaram e conseguiram revertar a decisão e podem funcionar com 20% da sua capacidade de ocupação.
Já iniciamos a vacinação no Acre, mas somos o antepenúltimo estado do Brasil em número de pessoas vacinadas, perdendo apenas para o Pará e o Tocantins. O fato é que precisamos imunizar a nossa população de uma maneira mais rápida e, para isto, se faz necessário um esforço muito maior para aquisição de doses e um plano muito bem elaborado para a vacinação.
Infelizmente, o Governo do Acre não se preparou para este cenário que vivemos hoje no nosso estado. Inclusive, essa semana eu me posicionei na Assembleia Legislativa cobrando um planejamento de vacinação para a nossa população. Além disso, precisamos saber qual o programa de retomada das atividades comerciais.
Sabemos que quando planejamento e empenho andam juntos, eles salvam vidas!