Em vista do cenário de disputa eleitoral que se aproxima, envolvendo candidaturas a prefeitos e vereadores, queremos demarcar, desde logo, limites que não ultrapassaremos na tentativa de propor soluções para os graves problemas que afligem nosso povo, conforme a seguir:
Firmamos nosso compromisso inarredável com a liberdade de expressão, atualmente vítima de perseguição em fóruns e instituições nacionais. Perseguir adversários e anular sua opinião é autoritarismo liminarmente indefensável.
Os comprometemos com uma pauta liberal que contemple primordialmente a liberdade de empreender, com apoio institucional e sem perseguição de qualquer espécie.
Nos alinhamos contrariamente a toda e qualquer tentativa de subordinação ideológica que defenda partidos e projetos de coletivização atentatória ao direito de propriedade, ciente de que historicamente tal itinerário levou à miséria e autoritarismo.
Reconhecemos no Estado o papel indutor e não executor de empreendimentos produtivos. Trata-se de reafirmar, literalmente, preceitos constitucionais vez por outra relativizados no Brasil em nome de um falso desenvolvimento inclusivo. Inclusiva é a geração de empregos.
Embora ultrapasse na prática a gestão de nível municipal, adotamos a defesa da liberdade de defesa pessoal, posse de armas e capacidade de reação à injusta agressão.
Sob nenhum argumento negligenciaremos a defesa da vida intrauterina. Consideramos o aborto, excetuando as situações já comtempladas na Lei, crime inaceitável digno de punição exemplar.
Refutamos e combateremos toda e qualquer iniciativa, seja pessoal ou de grupos, de doutrinação ideológica nas escolas. Sustentamos que o ensino público não é adequado ao desenvolvimento de temas que sob uma exclusiva visão de mundo oriente os educandos a um único sentido de percepção da realidade, independentemente de qual seja.
O avanço de pautas “politicamente corretas” vem nos últimos anos abrindo oportunidades a novidades que, sob a presunção de liberdade, atentam contra os pilares da sociedade, entre eles o fundamento da família. Nestes termos, consideramos a ideologia de gênero nociva e abominável no âmbito escolar, principalmente.
Por fim, firmamos nossa filiação indelével aos valores da civilização judaico-cristã, em que emergem para serem observadas, a moral cristã, a filosofia grega e o direito romano.
Nós, candidatos, líderes e dirigentes partidários assumimos, portanto, em respeito aos eleitores e ao povo do Acre, a nossa filiação ao conservadorismo como corrente de pensamento que pretende manter valores como família, propriedade e religião, e ao liberalismo como doutrina que respeita as liberdades individuais acima de quaisquer iniciativas de coletivização que ao longo da história embalaram o autoritarismo e a miséria.