No Acre, segundo dados da Federação da Agricultura (Faea) temos mais de 23 mil pecuaristas que se preocupam com a alimentação dos animais e cuidado com o manejo. Isso nos garante uma das melhores carnes do país. Vocês sabiam disto?
Hoje, 15 de julho, é comemorado o dia do pecuarista e conversei com o presidente da Faea, Assuero Veronez, para entender quais diferenciais do nosso rebanho. Ele me explicou que o Acre produz a melhor carne bovina do mercado brasileiro, conhecido como “boi verde”, pois o gado é criado solto, nos pastos, e fazem uso de suplementação exclusiva com alimentos de origem vegetal.
E o que é bom ainda pode melhorar. O nosso estado está pleiteando retirar a vacina contra a febre aftosa. Para quem não sabe, os grandes compradores de carnes do mundo dão prioridade por carnes de países que já foram erradicadas certas doenças, como, por exemplo, a aftosa. Atualmente, o Acre está passando por auditorias para ser retirada, em definitivo, a exigência desta vacina.
O setor da pecuária é uma das nossas grandes forças econômicas. E, este segmento precisa de políticas públicas para avançar em duas questões: 1) regularização fundiária, pois a maioria das terras dos produtores não são regularizadas, o que dificulta acesso às linhas de fomentos; 2) acesso às propriedades não de péssima qualidade – muitas delas não possuem condições mínimas e são os próprios proprietários quem ajeitam os ramais.
Vamos fazer uma comparação ao nosso estado vizinho. O rebanho bovino acreano está em cerca de 3,5 milhões de animais enquanto que Rondônia possui por volta de 14 milhões de cabeças; é o maior psicultor do país e já se tornou uma região forte em produção de café, soja e outros grãos.
E aí, meus amigos, vocês acham que podemos melhorar?