Eu fui muito influenciado por meu pai, Roberto Duarte, pelo gosto pela leitura. Ele era um daqueles leitores vorazes, que lia mais de um livro ao mesmo tempo. E foi assim que me apaixonei pela leitura, pela escrita e pela advocacia.

Dentre os livros que li, os que mais me despertaram interesse foram os ligados à política, como as biografias de Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt, livros que, na época em que li, não tinham uma fluência de leitura muito fácil. Confesso que levei algum tempo para terminar Memórias de Churchill. Lia, parava, daí pegava de novo. Não foi um daqueles livros que a gente pega e lê de uma vez só. Logo depois, conheci uma biografia dele, escrita por Stuart Ball, que também escreveu sobre o Roosevelt e recomendo. O próprio Churchill, inclusive, escreveu Memórias da Segunda Guerra Mundial, obra dividida em dois volumes, com relatos do estadista e o seu ponto de vista sobre o conflito.

Eu sou entusiasta da boa leitura, herdei esse gosto do meu saudoso e amado pai e, por isso, incentivei meus filhos, desde muito novos a terem o gosto por esse hábito, que considero fundamental para a boa formação de todo ser humano.